À Minha Mãe Odília
Hiram Ribeiro dos
Santos
Sonho
ou velo ? Que imagem luminosa,
Esclarecendo o manto à noite escura,
A meus olhos pasmados se afigura,
Sofrida a tua dor, alma saudosa.
De
mais visto objeto o céu não goza,
A
clareza do sol não é mais pura...
Que encanto! Que esplendor! Que formosura!...
Caiu-te
um astro, abóboda lustrosa!
Sorrisos
de purpúrea madrugada,
Vós tão gratos não sois... Ah! Como inclina
A face para mim branda, apiedada!
Refulgente
visão, minha mãe culmina,
Tu és cópia fiel, túnica sagrada,
Ou reflexo talvez da luz divina.
Arapiraca-AL.,
04 de outubro de 2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário